Alta temporada terá fluxo recorde de turistas no Rio

Por Marcello Sigwalt

Com a chegada de quase 1 milhão de turistas estrangeiros, a temporada de verão no Rio promete bater recordes históricos, em matéria de turismo internacional. É o que estima a Agência Brasileira de Promoção Internacional do Turismo (Embratur), para o período compreendido entre janeiro e março de 2025. Caso se confirme, tal fluxo representa um crescimento de 26%, ante à fase pré-pandêmica, ou o equivalente a um acréscimo de 204 mil visitantes.

Como fator determinante para o fortalecimento do setor turístico, a agência aponta a expansão da malha aérea internacional, com conexão com o Rio, consolidando a cidade como principal destino de desembarque de voos do exterior, sobretudo, durante o verão. Tal condição privilegiada pode ser atestada em números:

• 68 voos semanais adicionais provenientes de países da América do Sul.

• 9 voos semanais extras dos Estados Unidos.

• 8 novos voos semanais da Europa.

• 1 nova rota direta da Ásia.

Iniciativa mais recente, que reforça, ainda mais, a Cidade Maravilhosa como destino preferencial foi a inauguração, na última segunda-feira (16), pelo Aeroporto Internacional do Galeão (RIO-Galeão), do voo direto entre Rio de Janeiro e Montevidéu, a ser operado pela companhia aérea Sky Airline. Com quatro frequências semanais, a perspectiva é de que a nova rota movimente, ao menos, 5 mil turistas uruguaios por mês à capital fluminense.

Ao comemorar a nova conexão, durante sua inauguração, o presidente da Embratur, Marcelo Freixo destacou o impacto da iniciativa sobre o turismo local. "Vamos bater todos os recordes e chegar a US$ 7 bilhões com turismo internacional. Isso significa mais emprego e renda aqui na nossa cidade, no nosso estado e no nosso país", estimou.

Do ponto de vista estratégico, um maior contingente de turistas estrangeiros, além de consolidar a cidade como destino turístico global - com destaque para o Cristo Redentor, Pão de Açúcar, sem contar as famosas praias de Copacabana e Ipanema - serve para movimentar a economia local (em especial, por segmentos como hotéis, restaurantes, transporte e atrações culturais), que potencializam a realização de eventos, à criação de novas conexões aéreas e ampliam seu alcance internacional.