A Secretaria de Ordem Pública (Seop) e a Secretaria de Administração Penitenciária (Seap) realizaram nesta quinta-feira (27), a demolição de 19 construções irregulares no entorno do Complexo Penitenciário de Bangu (Gericinó), região que sofre influência do crime organizado e a menos de 250 metros da unidade prisional, em uma área de segurança onde edificações são proibidas por lei. Desses imóveis, 12 estão desocupados e apenas dois habitados e foram assistidos pelas equipes da Assistência Social.
Também foram identificadas cinco estruturas que servem como criadouros de animais. Engenheiros da Prefeitura estimam um prejuízo de R$ 2 milhões aos responsáveis.
"Essa é mais uma operação para a demolição de construções irregulares, em apoio à Secretaria de Administração Penitenciária e à Polícia Penal. Essas são construções ilegais erguidas às margens do complexo penitenciário. Estão em uma área de segurança do Complexo de Gericinó, e por isso a importância dessa operação preventiva", destaca o secretário de Ordem Pública, Brenno Carnevale.
Na operação, os agentes encontraram e apreenderam 14 rolos com quantidades diversas, totalizando 700 metros de cabos de fibra ótica, com características de pertencerem às instalações públicas. Além disso, foram cortadas duas ligações clandestinas, uma de luz e outra de água, com 660 metros de cabos de cobre utilizados nas ligações clandestinas de energia elétrica. Também foram removidas duas carcaças de veículos abandonados.
"A ação de hoje é emblemática e imprescindível para desarticular as ações do crime organizado no entorno do Complexo de Gericinó. Essa operação teve início a partir de um mapeamento da Superintendência Operacional da Seap, que identificou as construções irregulares e a presença de uma organização criminosa na região do Catiri, na Vila Kennedy", afirmou a secretária de Estado de Administração Penitenciária, Maria Rosa Nebel.