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RIOgaleão Cargo: decolagem

Principal terminal de cargas do Rio, o RIOgaleão Cargo prepara maiores decolagens | Foto: Divulgação RIOgaleão

Por Marcello Sigwalt

Atividade em franca ascensão, a nova área de remessas expressas do RIOgaleão Cargo - divisão de cargas do Aeroporto Internacional do Galeão - após processar 240 mil remessas na estreia, em fevereiro e subir para 1 milhão, em março, deve superar a marca de 3 milhões de pacotes mensais, média de 120 mil por dia, em maio próximo. A escalada da atividade reflete a demanda aquecida do mercado, devido ao programa Remessa Conforme, lançado em 2023 pela Receita Federal.

Tal ritmo frenético das entregas ganhou maior impulso, em decorrência da decisão de um grande player internacional, de utilizar preferencialmente o Galeão como porta de entrada de suas encomendas no país. o que levou a concessionária a desenvolver processos e treinamentos específicos para as equipes envolvidas.

Segundo o gerente de Operações do RIOgaleão Cargo, Eduardo Calderelli, "criamos um programa de treinamento específico para a equipe dedicada a essa operação. Foi um esforço multidisciplinar para realizar as adequações necessárias, garantindo conformidade com a legislação aduaneira e os requisitos do cliente".

Devido à sua capacidade de processar 9 mil remessas, a cada hora, o terminal carioca reforça sua posição estratégica no mercado de cargas internacionais, pois dispõe de equipamentos ultramodernos, como raio-x, porta-paletes, espaços para inspeção de órgãos fiscalizadores, sistemas de controle, sem contar todo o aparato alfandegário demandado pela Receita Federal. No total, o espaço movimenta mais de 500 toneladas de carga por mês.

Sobre a expansão exponencial desse nicho de negócios, o gerente comercial do RIOgaleão Cargo, Leandro Lopes comenta: "Acreditamos que a demanda por remessas expressas vai continuar crescendo. Por isso, já estamos preparados para receber mais demanda. Contamos com espaço para expandir esse tipo de serviço, além da experiência do GIG com operação de alfândega".