A Câmara Municipal do Rio de Janeiro discutiu, nesta quinta-feira (3), a proposta do Poder Executivo de transformar as instalações do Parque Olímpico e Paralímpico da Barra em um complexo internacional de lazer, esporte e cultura, chamado Parque do Legado Olímpico Rio 2016. A Comissão de Assuntos Urbanos, presidida pelo vereador Pedro Duarte, reuniu parlamentares, representantes da prefeitura, da Caixa Econômica Federal, da empresa Rock World e da Câmara de Moradores da Barra para debater a proposta.
Conforme as informações à imprensa, os vereadores demonstraram apreço pelo projeto, que estimula o turismo e consolida a cidade como um roteiro internacional de lazer e entretenimento, mas pontuaram preocupações quanto a detalhes que podem causar impacto significativo na qualidade de vida da região.
O presidente da comissão, Pedro Duarte, prometeu cobrar da prefeitura obras de mobilidade como pré-condição para liberação dos recursos totais do potencial construtivo, além de pedir estudos mais completos sobre os índices de equivalência dos metros quadrados a serem transferidos, que hoje possuem distorções.
Presidente da Câmara, o vereador Carlo Caiado (PSD) elogiou o projeto e sugeriu criar mecanismos que minimizem o impacto do aumento de fluxo de pessoas nos moldes do que foi feito com as operações de refoma de São Januário e de criação do autódromo de Guaratiba. "Quando aprovamos essas duas importantes leis, aperfeiçoamos a proposta criando um fundo que vai gerar R$ 130 milhões para mobilidade. Isso é uma solução que precisamos trazer para esse projeto", ressaltou.
Ricardo Acto, COO da Rock World, afirmou que o projeto vem sendo desenvolvido há cinco anos e que, ao contrário das OUCs do Vasco e do autódromo de Guaratiba, a área total edificável é parte do pagamento e da garantia junto à Caixa, e que todo o investimento será privado.
O executivo adiantou que o projeto contempla investimentos na mobilidade urbana, como criação de pontes, passarelas, teleféricos e botes para transporte aquaviário.