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A Polícia Federal deflagrou na manhã desta quinta-feira (15) a Operação Cornucópia II, contra esquema de desvios de recursos públicos dentro da prefeitura de Corumbá entre os anos de 2008 e 2012, causando um prejuízo de R$ 60 milhões. Sete mandados são cumpridos em Corumbá e em Campo Grande.
O esquema consistia no aumento ilegal da folha de pagamento de servidores cooptados pela organização criminosa com consequente aumento na margem para contratação de empréstimos consignados.
Polícia Federal fez buscas em residências, pontos comerciais e veículos nesta manhã (15) | Imagem: Fábio Marchi
Os empréstimos eram aprovados e, posteriormente, os valores eram sacados na rede bancária e repassados à cúpula da organização criminosa, gerando prejuízo cofres públicos. A equipe de investigação apurou que o montante obtido ilegalmente tenha alcançado mais de R$ 60 milhões.
Aproximadamente 30 Policiais Federais cumprem sete mandados de busca e apreensão, sendo seis em Corumbá e um na capital Campo Grande, nas residências dos indiciados que integravam a cúpula da organização criminosa investigada.
Desde as 5:30 da manhã, policiais efetuavam mandados de busca e apreensão. | Imagem: Fábio Marchi
Em Campo Grande, a PF apreendeu dois veículos em endereços residenciais, sendo um Ford Fusion e um Ford Ecosport. A Polícia Federal também cumpriu mandados em Corumbá.
As investigações iniciais em 2013 colheram indícios de que as fraudes contavam com mais de uma centena de servidores públicos, lotados no setor de Recursos Humanos da Prefeitura de Corumbá e ocorreram entre os anos 2008 e 2012.
A prática consistia, na maioria das vezes, na inserção de verbas indenizatórias indevidas em holerites, o que aumentava a margem para empréstimos consignados – após a liberação do dinheiro, o montante era repassado aos membros da quadrilha.
Ao todo, a Operação culminou no indiciamento de 27 pessoas, sendo eles 26 servidores municipais. Os indiciados responderam por formação de quadrilha, peculato, corrupção passiva e falsidade ideológica.
Cornucópia é o símbolo da abundância na mitologia grega e deu nome à operação em alusão à riqueza supostamente obtida pelos envolvidos, além da abundância de recursos públicos disponibilizados de forma ilícita.
Com informações Assessoria de Comunicação PF / MidiaMax
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