Documento que integra um anexo sigiloso do relatório da CPMI do 8 de Janeiro diz que o chefe do Centro de Material Bélico da PM paulista, tenente-coronel Marco Aurélio Valério, recebeu R$ 2,1 mil do presidente da Glock do Brasil, Franco Giaffone. O pagamento foi feito em maio de 2020.
Em 2019, a representante da fábrica austríaca de armas venceu licitação para a venda de 40 mil pistolas para a PM paulista. Dois anos depois, o governo estadual comprou 4.470 novas pistolas, entregues para a Polícia Civil. Ano passado, adquiriu mais 5.000 armas, entregues no último mês de março para a Polícia Civil.
O oficial da PM que recebeu o depósito partipara da elaboração de norma técnica da Secretaria Nacional de Segurança Pública que, em 2020, definiu requisitos para compra de armas para a segurança pública