Correio Nacional | Ex-delegado: combate à milícia precisa ser específico

Cláudio Ferraz afirma que esses grupos não podem ser combatidos com policiamento ostensivo, mas com investigações integradas e específicas

Por Fernando Molica

Cláudio Ferraz prendeu mais de 600 milicianos

Delegado responsável pelas principais ações de combate a milicianos no Rio, Cláudio Ferraz afirma que esses grupos não podem ser combatidos com policiamento ostensivo, mas com investigações integradas e específicas. "É preciso ter especialização, participação do Ministério Público, uso de ferramentas para cruzamento de dados. A Polícia Civil precisa de núcleos exclusivos para tratar do crime organizado", avalia.

Ferraz diz que a situação hoje é ainda mais grave: prevê que a próxima ação da milícia terá consequências ainda piores que a desta semana. Aposentado, ele chefiou a Delegacia de Repressão à Corrupção e ao Crime Organizado entre 2007 e 2011. Depois, foi para a prefeitura fiscalizar vans, um dos braços milicianos.