No primeiro escalão do governo federal já há quem defenda a participação permanente das Forças Armadas no combate ao tráfico de drogas em portos, aeroportos e fronteiras. Esses setores já dão como certa a prorrogação da GLO (Garantia da Lei e da Ordem) decretada pelo presidente Lula, prevista para terminar no início de maio de 2024.
Para essa ala, apenas as FFAA teriam condições de disponibilizar pessoal na quantidade necessária para o reforço dessa vigilância. O fato de o país não estar envolvido em conflitos internacionais é outro fator que permitiria a utilização das tropas. Essa mobilização permanente exigiria uma mudança constitucional sobre a a missão das FFAA ou a interpretação de que o crime organizado representa uma ameaça à defesa do Brasil.