Por: Fernando Molica

Correio Nacional | Braskem fez doações para diversos partidos

Imóveis em Maceió que ameaçam desabar | Foto: Gésio Passos/Agência Brasil

Nas eleições de 2014, a Braskem gastou R$ 20,310 milhões em doações para políticos. Do total, R$ 980 mil foram para dez partidos em Alagoas, onde ficam minas de sal-gema que a empresa explorava desde 2002 e que ameaçam parte de Maceió.

No estado, a maior doação foi para o PP (R$ 200 mil). Depois vieram PTB (R$ 150 mil); PSDB, PDT, PT e PMDB (R$ 120 mil cada); Pros (R$ 70 mil); Solidariedade (R$ 40 mil); PSB e PTdoB (R$ 30 mil cada).

Em 2014, o governador eleito foi Renan Filho (PMDB), filho do senador Renan Calheiros. O ex-presidente Fernando Collor de Mello (PTB) conquistou a vaga no Senado. O hoje presidente da Câmara, Arthur Lira, foi o deputado federal mais votado de seu partido, o PP.

 

Nacionais 1

Naquele ano eleitoral, a Braskem também fez doações para partidos em outros estados e para diretórios nacionais de sete legendas. O nacional do PT recebeu R$ 5,060 milhões; o do PMDB, R$ 3,250 milhões; o do PSDB, R$ 2,3 milhões; o do Solidariedade, R$ 1,1 milhão.

Nacionais 2

Completam a lista de diretórios nacionais de partidos beneficiados pela Braskem o PP (R$ 380 mil); o PSC (R$ 300 mil) e o PR (R$ 240 mil). As eleições de 2014 foram as últimas em que candidatos e partidos puderam receber doações de pessoas jurídicas.

Eliziane levará Dino a senadores evangélicos

Eliziane Gama com o aliado Flávio Dino | Foto: Marcos Oliveira/Agencia Senado

Empenhada na campanha para que Flávio Dino chegue ao Supremo Tribunal Federal, a senadora Eliziane Gama (PSD-MA) programou dois encontros para o dia 12, véspera da sabatina a que ele será submetido no Senado.

Dino será levado para uma conversa com integrantes da bancada evangélica. O grupo, formado por 16 senadores (entre eles, Eliziane), reúne bolsonaristas como Damares Alves. A outra reunião será com os os senadores do PSD e com o presidente do partido, Gilberto Kassab.

O PSD tem 15 senadores e forma a maior bancada partidária do Senado; a segunda mais numerosa é a do PL, que tem 12 representantes.

Contra corte

O Psol não quer saber da intenção do Tesouro Nacional de eliminar percentuais constitucionais com saúde e educação. A mudança seria necessária para enquadrar os gastos no arcabouço fiscal. Para o deputado Tarcísio Motta (Psol-RJ), o arcabouço é que deveria cair.

Com o PSB

Por falar em Tarcísio: ele, hoje, vai se reunir com a direção do PSB do Rio para discutir um eventual apoio do partido à sua candidatura à Prefeitura do Rio. Semana passada, o presidente nacional do PSB, Carlos Siqueira, disse ao Correio não descartar uma aliança.

Disputa

O deputado do Psol afirma ser preciso esperar para ver se o PL vai fechar mesmo o apoio de MDB, PP e Solidariedade para a candidatura de Alexandre Ramagem à prefeitura. Para ele, Eduardo Paes vai investir pesado para conseguir fechar com as três legendas.

Casaca, casaca

Enquanto o Vasco da Gama luta para escapar de um novo rebaixamento e da volta para a segunda divisão, três torcedores do clube devem brigar, em 2024, por uma vaga no segundo turno da eleição para prefeito do Rio: Tarcísio, Paes (PSD) e Ramagem (PL).

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