Por: POR FERNANDO MOLICA

CORREIO NACIONAL | Pré-candidata, Martha carioca não descarta acordo com Psol

Em 2020, deputada disputou a prefeitura do Rio | Foto: Julia Passos/Alerj

Embora reafirme sua disposição de voltar a disputar a prefeitura do Rio, a deputada estadual Martha Rocha (PDT) não descarta a possibilidade de uma composição com Tarcísio Motta (Psol), também pré-candidato.

Como o Correio Nacional publicou na sexta, Motta, deputado federal, aventou a possibilidade de a pedetista ser sua vice: "Quem sabe minha Marta não é a Rocha? rs", afirmou, numa referência à ex-senadora Marta Suplicy, que deverá ser vice na chapa de Guilherme Boulos, também do Psol, em São Paulo.

Terceira colocada na disputa pela prefeitura em 2020, Martha disse que ela e o presidente do PDT, Carlos Lupi, já conversaram com Motta, mas que eles não trataram de composição de chapa.

 

Posição mantida

"Não há motivo para desistir da minha candidatura", afirmou Martha, delegada, ex- chefe da Polícia Civil fluminense. Ela frisou que também não há qualquer acordo com o prefeito Eduardo Paes (PSD), candidato à reeleição. Na disputa paulistana, o PDT ficará com Boulos.

Conservador

O PT tenta emplacar o vice de Paes, que, de olho na disputa pelo governo em 2026, quer que o deputado Pedro Paulo (PSD) fique com a vaga. A pré-candidatura de Alexandre Ramagem (PL) deu ao prefeito o argumento para reforçar o viés conservador da chapa.

Waguinho, cantor de 'PraGod', para vice de Ramagem

Artista e pastor ajudaria em áreas pobres | Foto: Reprodução Instagram

Ex-integrante do grupo de pagode Os Morenos, o cantor Waguinho entrou na lista de possíveis candidatos a vice na chapa de Ramagem. Segundo o deputado federal Sóstenes Cavalcante (PL-RJ), o nome do hoje pastor foi levantado pelo líder do partido na Câmara, Altineu Cortês.

Cantor de canções gospel com ritmo de pagode (o chamado "Pra God" ou seja, "Pra Deus"), Waguinho, em tese, seria candidato a vereador apoiado por Sóstenes e pelo líder da igreja de ambos, Silas Malafaia. Cavalcante diz que o cantor facilitaria a busca de votos em favelas, locais em que Ramagem, delegado da Polícia Federal, teria dificuldades.

Explicações

Cavalcante relativiza a importância da ida de Marta Suplicy para a chapa de Boulos. Afirma que os adversários vão explorar as declarações dela contra o PT e seu futuro companheiro na disputa. "A pior coisa em campanha é ter que ficar dando explicações", frisa.

A voz do dono

Diz que, em São Paulo o PL só não apoiará a reeleição de Ricardo Nunes (MDB) se o prefeito desistir. Para Cavalcante, a demora de Jair Bolsonaro em apoiar Nunes não muda a opção do partido: "Lá, quem define é o Valdemar Costa Neto" (presidente do PL), resume.

Recusa ilegal

A Justiça Federal de Alagoas considerou ilegal a decisão de quatro seguradoras de se negarem a aceitar seguros de casas localizadas próximas aos locais, em Maceió, onde houve casos de afundamento de solo. Todas as empresas haviam se credenciado junto à Caixa.

Critérios

Para o juiz Felini de Oliveira Wanderley, as seguradoras não poderiam ter recusado os seguros com base numa margem de segurança criada pela Caixa. Ele considerou o critério genérico e abstrato. A ação é movida pela Defensoria Pública da União.

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