Vale o chavão: caiu como bomba entre políticos a revelação de que, diferentemente do alegado pela Receita Federal do Brasil, o Tribunal de Contas da União não mandou suspender a isenção de imposto de renda sobre salários de religiosos.
A suposta decisão do TCU foi citada pelo secretário da Receita, Robinson Barreirinhas, para justificar o fim do benefício. O erro da RFB foi revelado, ontem à tarde, pelo Correio Nacional.
Um deputado governista disse que ao atribuir ao TCU uma medida que não foi tomada, Barreirinhas complica ainda mais a turbulenta relação do Palácio do Planalto com a bancada evangélica. A RFB é subordinada ao Ministério da Fazenda.
A isenção de IR sobre a prebenda, salário do pastor, foi concedida em 2022 por Jair Bolsonaro (PL).