CORREIO NACIONAL | Ronnie Lessa discute benefício para delação

Ao propor a delação, Lessa citou Domingos Brazão, conselheiro do Tribunal de Contas do Estado do Rio.

Por Fernando Molica

Ministro Raul Araújo decidiu ficar com o caso

Para ser homologada, a delação premiada do ex-PM Ronnie Lessa ainda depende de um acordo que defina o benefício que ele, acusado de matar Marielle Franco, vai receber. As negociação está sendo tocada pela Polícia Federal.

Em setembro passado, o Ministério Público do Rio foi procurado pela defesa de Lessa com a proposta de colaboração. O caso foi levado pelo procurador-geral de Justiça do estado, Luciano Oliveira Mattos de Souza, ao ministro Raul Araújo, do Superior Tribunal de Justiça, para que fosse definida a instância em que o assunto seria tratado.

Ao propor a delação, Lessa citou Domingos Brazão, conselheiro do Tribunal de Contas do Estado do Rio, que, pelo cargo, tem direito ao foro privilegiado, no caso, o STJ. Araújo decidiu ficar com o caso.