O recesso foi quente, mas retomada dos trabalhos parlamentares chegará fervendo — e não apenas pela análise de medidas do governo como veto a emendas e edição de medida provisória sobre desoneração de empresas.
Às vésperas do Carnaval, deputados do PDT e do PSB começaram a articular uma saída do maior bloco da Câmara, que desfila com 176 integrantes: reúne também bancadas do União Brasil, PP, PSDB, Cidadania, Avante, Solidariedade e Patriota. Mesmo com alas tão díspares, o bloco facilita o acesso a cargos em comissões e, em tese, a concessões por parte do Planalto.
A retirada tem o objetivo de pressionar o presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), que negociou a formação do bloco, e o governo, tido como pouco generoso com partidos de centro esquerda.