Lançamento de Maia para CCJ derruba acordo

Por um acordo fechado em 2023, o comando da CCJ ficaria com o PL, mas a indicação da bolsonarista Caroline de Toni (SC) para o cargo abriu caminho para a divergência.

Por Fernando Molica

Deputado do União é alternativa ao bolsonarismo

A briga pela presidência da Comissão de Constituição e Justiça esquentou com a decisão do União Brasil de lançar a candidatura de Arthur Maia (BA), ligado ao presidente da Casa, Arthur Lira (PP-AL).

Por um acordo fechado em 2023, o comando da CCJ ficaria com o PL, mas a indicação da bolsonarista Caroline de Toni (SC) para o cargo abriu caminho para a divergência: integrantes do Centrão, entre eles, o próprio Lira, querem evitar um atrito direto com o governo; no próprio PL há os que negociam cargos e emendas com o Palácio do Planalto.

Segundo vice-presidente da Câmara, Sóstenes Cavalcante (PL-RJ) diz que o partido não abre mão da presidência da CCJ e de lançar De Toni. Afirma que caso ela seja derrotada, indicará alguém mais radical para o cargo.