A cúpula da Petrobras tem a certeza de que a fritura do presidente da empresa, Jean-Paul Prates, é motivada por uma disputa de poder. As divergências sobre distribuição de dividendos extraordinários seriam pretexto para justificar o processo de desgaste a que ele está sendo submetido. Em março, Prates defendeu a entrega aos acionistas de pelo menos metade dos dividendos, mas perdeu a disputa no governo.
Pessoas próximas a Prates ressaltam que, semana passada, pressionados pelo ministro da Fazenda, Fernando Haddad, até os ministros Alexandre Silveira (Minas e Energia) e Rui Costa (Casa Civil) aceitaram a tese da distribuição — como maior acionista, o governo ficaria com boa parte do dinheiro.