A greve em universidades e institutos federais deverá ser parcialmente encerrada na próxima segunda-feira, quando o Proifes-Federação, uma das entidades que representam professores, pretende assinar um acordo com o governo.

A mobilização deixou mais explícita a divisão na categoria. Outras três entidades, o Andes (sindicato nacional de professores), o Sinasefe (de servidores de escolas federais) e Fasubra (que reúne técnicos das universidades) são favoráveis à manutenção da greve.

Segundo o presidente do Proifes, Wellington Duarte, pelo menos seis dos onze sindicatos ligados à federação devem aprovar o fim da paralisação. Com isso, haveria volta às aulas em nove estados (dois sindicatos não são regionais).

Neste caso, seriam retomadas atividades em instituições federais de nove estados: Maranhão, Pará, Sergipe, Rio Grande do Sul, Rio Grande do Norte, Bahia, Goiás, Santa Catarina e Paraná. Duarte afirma ser "quase certo" que a proposta do governo seja aceita.

O Andes rejeita o acordo oferecido pelo Ministério da Gestão e Inovação em Serviços Públicos — diz que os reajustes, menos que os reivindicados, seriam aplicados em benefícios e não nos salários. Acusa o Proifes de ter sido criado por iniciativa do primeiro governo do PT.

O racha entre entidades do magistério reflete uma divisão dentro da esquerda. Sindicato nacional, o Andes foi fundado em 1981 como associação e é ligado a posições mais radicais. Até 2023, era filiado à Conlutas, central sindical influenciada, principalmente, pelo PSTU.

O Proifes nasceu em 2004 como uma federação de sindicatos que rejeitam o que classificam de postura centralizadora do Andes. As entidades do Proifes são, de um modo geral, filiada à CUT, Central Única dos Trabalhadores, ligada ao PT.

A briga já foi travada até na Justiça. O Andes tentou impedir que o Proifes representasse os professores federais.

Presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL) terá um encontro hoje com o presidente Lula. Tentará acordo em torno da aprovação de cobrança de impostos sobre compras até US$ 50 (R$ 260) em sites estrangeiros. Lira é favor da taxação; o PT, contra: acha a medida impopular.

O Familhão deverá ter mais uma versão este ano. No último dia 17, a D V, empresa que produz a atração comandada por Luciano Huck, registrou o regulamento da nova etapa no Sistema de Controle de Promoção Comercial, do Ministério da Fazenda. Huck é sócio da iniciativa.

A nova edição do sorteio ampliará a possibilidade de um mesmo consumidor possuir os chamados "números da sorte", que dão direito a participar de quatro sorteios de barras de ouro no valor de R$ 1 milhão. Na versão atual, cada cliente pode comprar até seis números.

Hoje também o cliente pode ganhar um outro número. O novo regulamento deixa em aberto esse limite, já que o participante poderá acumular números de acordo com sua forma de compra. A assinatura simples do atual Familhão custa R$ 20 mensais.