Secretário de Segurança do Rio, Victor Cesar Carvalho dos Santos anunciou uma diminuição do programa de UPPs, Unidades de Polícia Pacificadora.

Segundo ele, o programa será "redimensionado" a partir de da análise de pesquisa que está sendo feita em conjunto com a Secretaria de Polícia Militar. O anúncio foi feito em palestra promovida pelo Lide Rio de Janeiro no Hotel Fairmont.

Para Santos, é preciso avaliar a eficiência e o custo de manter nas 39 UPPs cinco mil dos 43 mil PMs fluminenses. "O programa tem atingido seu objetivo? Será que esses policiais conseguem dar segurança às populações?", questionou.

Citou, como exemplo, que o número de UPPs poderá cair para 20, dez ou até mesmo uma.

Depois, em conversa com a coluna, o secretário disse que a pesquisa ficará pronta em um mês. Segundo ele, o programa, criado em 2008, foi inflado por razões políticas. Para ele, algumas UPPs atingem seus objetivos, outras não — daí a necessidade de revisão.

As UPPs nasceram no morro Dona Marta, em Botafogo. Durante o governo de Sérgio Cabral (MDB), a PM trocou as repetidas operações por uma política ocupação permanente da favela. O processo deu certo e passou a ser replicado em outras comunidades.

Relator do projeto que inclui a cobrança de imposto de importação sobre compras de até US$ 50 (R$ 260) em sites estrangeiros, o deputado Átila Lira (PP-PI) negocia uma alternativa para viabilizar a proposta.

A alíquota sobre esses produtos ficaria entre 25% e 30%, cerca de metade dos 60% cobrados hoje de compras não isentas. O percentual teria o objetivo de equiparar a carga tributária das "bugigangas" (a definição é do presidente Lula) àquela cobrada de produtos vendidos pelo comércio brasileiro.

Atualmente, apenas o ICMS de 17% é cobrado sobre compras feitas por pessoas físicas principalmente em sites chineses.

O deputado Mauro Benevides Filho (PDT-CE) diz que há também a possibilidade de limitar por CPF as compras isentas - cada pessoa poderia fazer uma ou duas por ano. Lira, porém, discorda dessa proposta que, segundo ele, incentivaria o uso de CPFs de "laranjas".

Lira e Benevides frisam que Lula, ao criticar o imposto, falou na possibilidade de veto de uma eventual cobrança, mas também disse que poderia negociar o assunto — ou seja, há margem para conversa. O governo teme a medida, por considerá-la impopular.

A Pró-Reitoria de Pós-Graduação e Pesquisa da UFRJ afirma que a resistência do Comando Local de Greve (CLG) do Sindicato dos Trabalhadores em Educação da universidade (Sintufrj) ameaça a efetivação do programa de bolsas de Iniciação Científica do CNPq.

A Pró-Reitoria diz que as inscrições de alunos ao programa dependem do trabalho de técnicos da universidade, que estão em greve. Essa tarefa, porém, não foi considerada essencial pelo CLG. Afirma que o impasse pode gerar a perda do acesso às bolsas por três anos.