CORREIO BASTIDORES | Sob Bolsonaro, Exército reduziu cassação de CACs

O cancelamento de registros de CACs (colecionadores, atiradores e caçadores) pelo Exército desabou no segundo ano do mandato de Jair Bolsonaro e só voltou a subir de maneira significativa a partir de 2023.

Por POR FERNANDO MOLICA

Bolsonaro assinou medidas que favoreciam atiradores

O cancelamento de registros de CACs (colecionadores, atiradores e caçadores) pelo Exército desabou no segundo ano do mandato de Jair Bolsonaro e só voltou a subir de maneira significativa a partir de 2023, depois da posse de Lula.

De acordo o Exército, em 2019, quando Bolsonaro tomou posse, os cancelamentos chegaram a 29.427, número que caiu para 1.596 em 2020, 5,4% do registrado no ano anterior. Em 2023, primeiro ano do terceiro mandato do petista, as cassações de autorizações para posse/uso de armas para integrantes do grupo chegou a 23.010, 7,2 vezes mais do que as 3.165 ocorridas em 2022. De janeiro a maio de 2024, os cancelamentos foram a 1.592 (média de 318 por mês, contra a de 1.917 no ano passado).