Presidente da Associação Nacional dos Procuradores da República, Ubiratan Cazetta afirma que o uso da inteligência artificial (IA) em processos judiciais vai exigir, cada vez mais, a presença humana para avaliar e filtrar o que vier a ser produzido pela ferramenta.
Como a coluna antecipou ontem, em no máximo dois meses, o Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro vai passar a usar IA para atuar na decisão de processos e na redação de sentenças.
Para Cazetta, a utilização da IA na Justiça é inevitável, mas é preciso tomar outros cuidados. Entre eles, o de impedir que os fornecedores da tecnologia comercializem a base de dados que abastecerá a ferramenta, como denúncias, sentenças, acórdãos e pareceres.