Em resposta a um pedido de informações feito pela coluna, o Ministério da Defesa informou que a viagem de 109 pessoas para participação em curso na área de defesa em Washington, nos Estados Unidos, tem o custo previsto de R$ 404 mil para os cofres públicos.

A resposta, porém, indica que o valor está subestimado: só com diárias de seis militares serão gastos R$ 97.860 (as diárias variam de US$ 370 a US$ 420, entre R$ 2.197 e 2.494, pela cotação utilizada). Cada um receberá sete diárias para pagar hospedagem e alimentação.

O valor também não indica incluir o custo de transporte, que ficará a cargo da Força Aérea Brasileira. A hora de voo de um KC 30 da FAB (Airbus 300) é estimada em US$ 5 mil, R$ 27.500.

Como Washington fica a cerca de nove horas de voo de Brasília, cada viagem de ida e volta geraria um gasto de R$ R$ 495 mil. O valor será duplicado caso o avião volte ao Brasil depois de deixar os passageiros em Washington no dia 12 de outubro. A volta será no dia 19.

O Correio Bastidores entrou com um recurso para que o Serviço de Informações ao Cidadão do Ministério da Defesa esclareça os pontos relativos ao custo da viagem. A programação é destinada a 103 alunos do Curso de Altos Estudos de Defesa, da Escola Superior de Defesa.

O Rio de Janeiro continua olímpico. Nasceram na sede dos Jogos de 2016 39 dos 277 atletas que o Comitê Olímpico Brasileiro mandou para Paris. A delegação carioca é maior até que a de nascidos em São Paulo, a mais populosa cidade do país. São paulistanos 29 dos nossos representantes na França.

Os dados do COB sobre os atletas revelam que 114 deles, 41% do total, nasceram em capitais de estados brasileiros — segundo o IBGE, esta cidades concentram apenas 23% de nossa população.

Os que defendem nossas cores em Paris vieram de 133 de nossas cidades; seis abriram os olhos em em países estrangeiros; dois deles em Munique.

Os nossos alemães são os irmãos Julia e Lukas Bergmann. Filhos de pai alemão e de mãe brasileira, eles foram convocados para as seleções feminina e masculina de vôlei de quadra. Eles vieram para o Brasil ainda crianças, moraram em Brusque (SC) e em Toledo (PR).

O Supremo Tribunal Federal marcou para começar no dia 9 o julgamento de um caso que promete gerar muita discussão entre os gaúchos. Trata-se de uma Ação Direta de Inconstitucionalidade movida contra mudanças na legislação ambiental do Rio Grande do Sul.

A ADI, proposta por Augusto Aras, então procurador-geral da República, pede que sejam considerados inconstitucionais artigos que tonaram menos rígidas regras relacionadas à proteção ambiental e facilitaram a concessão de licenças para projetos industriais.

As mudanças, propostas em seu primeiro mandato pelo governador Eduardo Leite (PSDB), foram aprovadas a toque de caixa pela Assembleia Legislativa do Rio Grande do Sul. As enchentes deste ano fizeram com que o assunto voltasse a ser muito discutido por lá.