Aliados do deputado Alexandre Ramagem (PL-RJ) avaliam que ele cumpriu bem o que dele se esperava no primeiro debate entre candidatos à prefeitura do Rio: enfatizou sua ligação com o ex-presidente Jair Bolsonaro — que bancou sua indicação — e tratou do problema da violência urbana. Delegado da Polícia Federal, ele pressionou o prefeito Eduardo Paes (PSD), candidato à reeleição, com perguntas sobre o tema.

Pesquisas do PL indicaram que 30% dos eleitores de Bolsonaro não sabiam que Ramagem é seu candidato à prefeitura. Fazer a conexão entre o seu nome e o do ex-presidente é, portanto, uma tarefa essencial para o avanço de sua candidatura. Em 2022, Bolsonaro venceu o segundo turno da eleição presidencial no Rio.

Na capital fluminense, o então presidente teve 1.929.209, 52,66% dos votos válidos, contra 1.734.159 de Lula (PT), 47,34%. Este resultado justifica a estratégia de Ramagem e a de outro candidato bolsonarista, o deputado estadual Rodrigo Amorim (União Brasil).

No debate, Amorim chamou Paes de "soldado do Lula" — o PT apoia a reeleição do prefeito. Ele teve uma postura mais agressiva do que Ramagem, o que levou adversários a compará-lo a Padre Kelmon, que, em 2022, provocava Lula e servia de escada para Bolsonaro.

A jornalista e escritora Daniela Arbex postou no seu perfil no Instagram vídeos que mostram problemas, ocorridos, na quinta passada, no avião da Voepass que cairia no dia seguinte em Vinhedo (SP). Os problemas, no ar condicionado do ATR-72-500, indicam falhas na manutenção.

Ela viajou no avião de prefixo PS-VPB entre o aeroporto de Garulhos (SP) e o da Zona da Mata, em Goianá (MG). Contou que o sistema de climatização da cabine não estava funcionando, o que fez com que passageiros passassem mal. Os vídeos mostram que uma mulher não parava de se abanar e um passageiro tirou a camisa durante o voo.

Escreveu que era a terceira vez que isso ocorria em voos da Voepass. Segundo ela, questionada por passageiros, uma das comissárias de bor afirmou que o ar-condicionado "não funcionava em solo, só no ar"— o que nao ocorreu, frisou. Afirmou que evitava voar pela companhia.

Depois de publicar o post, ela descobriu que voara no avião que caíra e acrescentou ao texto que ficara "profundamente impactada com essa tragédia." Daniela é autora de, entre outros, dos livros "Holocausto brasileiro", "Todo dia a mesma noite" e "Arrastados".

Integrante da CPI que apura manipulação de jogos e de apostas, o senador Carlos Portinho (PL-RJ) diz que mudanças no futebol brasileiro dependem, principalmente, dos clubes. Ressalta que o Congresso não pode fazer lei determinando como o VAR deve funcionar.

Para ele, é necessário ter um protocolo que reduza a interferência do sistema de vídeo nas partidas. O VAR, afirma, foi criado para resolver lances específicos, como impedimentos e definir se uma bola entrou no gol — não para substituir o árbitro e alertá-lo para outros lances.