A inclusão, na pauta de ontem, da emenda constitucional que amplia a isenção tributária de igrejas foi resultado de um acordo do presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), com o PL e com a bancada evangélica.
Em troca, os deputados dos dois grupos se comprometeram a votar no deputado Hugo Motta (Republicanos-PB), candidato de Lira à própria sucessão.
De autoria do deputado Marcelo Crivella (Republicanos-RJ), bispo licenciado da Igreja Universal do Reino de Deus, a PEC foi apresentada em março do ano passado.
A Constituição impede a cobrança de impostos a "entidades religiosas e templos de qualquer culto, inclusive suas organizações assistenciais e beneficentes".