Provável futuro líder do PL na Câmara dos Deputados, Sóstenes Cavalcante (RJ) disse ao Correio Bastidores que o atentado da última quarta-feira jogará para o próximo ano a discussão sobre anistia a acusados e condenados por atos golpistas.
Segundo ele, o fato que gerou uma comoção obriga a uma mudança no "timing" do andamento da proposta — é preciso deixar o assunto esfriar um pouco.
Sóstenes afirmou que, antes das explosões, havia a expectativa de que o tema fosse resolvido ainda na gestão de Arthur Lira (PP-AL) no comando da Câmara. Franco favorito para comandar a Casa a partir de fevereiro, Hugo Motta (Republicanos-PB), já lhe dissera que o assunto deveria andar com alguma rapidez.