A decisão da Advocacia-Geral da União de recomendar ao governo o não pagamento das emendas de comissões encaminhadas pela Câmara azedou de vez o humor de muitos deputados com o Palácio do Planalto.
Ao pendurar os R$ 4,2 bilhões, a AGU reforçou a ideia de que o ministro Flávio Dino, do Supremo Tribunal Federal, faz uma tabelinha com o presidente Lula (PT) em torno do tema das emendas.
Essa avaliação tinha perdido força nas últimas semanas, diante da tentativa do Planalto de encontrar uma saída que garantisse o presentão de Natal para os deputados.
Mas o parecer da AGU reforçou antigas desconfianças. O advogado-geral da União, Jorge Messias, foi nomeado pelo presidente da República.