Na avaliação do governo, o Congresso Nacional vai derrubar os vetos do presidente Lula que mexem diretamente com interesses de partidos e de parlamentares: o que limita o aumento do Fundo Partidário e o que permite o não pagamento de emendas individuais.
Mas, apesar dessa certeza, o Planalto decidiu que era importante marcar posição. Isto, até para reforçar o discurso do Ministério da Fazenda de que há preocupação com o equlíbrio fiscal. "A área econômica não poderia concordar com esses pontos da Lei de Diretrizes Orçamentárias", diz um auxiliar do presidente.
O gesto de Lula também joga nas costas dos parlamentares a tentativa de justificar a entrega de tanto dinheiro para os partidos e emendas.