O vale-tudo decretado por Mark Zuckerberg tende a radicalizar a avaliação do Supremo Tribunal Federal em julgamentos que tratam da responsabilidade de plataformas como Facebook e Instagram em relação a publicações de usuários.
Até terça-feira, a tendência do STF era de acompanhar uma posição mais conciliadora, defendida em voto pelo presidente da corte, Luís Roberto Barroso. Até agora, três ministros votaram — o julgamento foi suspenso por pedido de vista do ministro André Mendonça.
Está em jogo a ampliação dos casos em que as plataformas são obrigadas a retirar conteúdos mesmo sem ordem judicial. Ao acabar com a moderação e falar em "tribunais secretos", Zuckerberg, dono da Meta, atiçou o STF.