Não chega a ser um consenso, mas mesmo entre integrantes do PL há quem admita que os áudios divulgados pelo Fantástico diminuíram as chances de uma anistia para acusados e condenados pelo 8 de Janeiro.
O maior problema é a conexão entre o quebra-quebra e a articulação golpista — defensores dos que participaram da intentona sempre procuraram ressaltar que os manifestantes agiram por conta própria.
Num dos áudios, o tenente-coronel Guilherme Marques de Almeida, do Comando de Operações Terrestres, é explícito ao dizer que não bastaria protestar na frente do QG do Exército, que os insatisfeitos deveriam ir para o Congresso: "E as Forças Armadas vão agir por iniciativa de algum poder".