Presidente da Câmara, Hugo Motta (Republicanos-PB) trata de dançar uma espécie de bolero minimalista com o projeto que anistia suspeitos, acusados e condenados por tentativa de golpe de Estado — cuidadoso, dá um passo pra lá e outro pra cá (dois passos seriam arriscados demais).
Semana passada, entre conversas com políticos favoráveis e contrários ao projeto, ele sugeriu ao PL, partido de Jair Bolsonaro, a troca do relator da proposta.
Alegou que o atual, Rodrigo Valadares (União-SE), é favorável à anistia, mas teve problemas com o presidente anterior da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), o que poderia dificultar votos do Centrão. Avisado, o PL apresentou três nomes, entre eles, o de Alfredo Gaspar (União-AL).