Nenhum político de direita vai falar nisso abertamente, mas a aceitação unânime da denúncia contra Jair Bolsonaro abriu de vez a porteira para a escolha de outro candidato à Presidência da República.
Por enquanto, todos manterão o discurso de que o ex-presidente é vítima de uma perseguição política, de uma injustiça, ninguém quer saber de brigar com ele e, principalmente, com seus milhões de eleitores.
Há uma avaliação de que o ato bolsonarista marcado para o próximo dia 6, em São Paulo, tende a ser muito maior do que o realizado no Rio, mas não há ilusões sobre o efeito prático da manifestação. Presidente da Câmara, Hugo Motta (Republicanos-PB) vai evitar ao máximo pautar o prójeto de anistia.