Em conversas com deputados, o presidente da Câmara, Hugo Motta (Republicanos-PB), admitiu que busca, inclusive entre ministros do Supremo Tribunal Federal, a possibilidade de uma alternativa para redução de penas de condenados pelo 8 de Janeiro.
A negociação é uma forma de esvaziar o projeto de anistia defendido, principalmente, pelo PL de Jair Bolsonaro.
Entre os 497 condenados pelo STF pela tentativa de golpe, a metade recebeu penas superiores a 11 anos. Com a progressão de regime, todos sairiam da cadeia depois de três anos e meio.
As demais condenações foram inferiores a quatro anos, que não geram prisão. Outros 542 acusados fizeram acordos de não persecução penal.