Decisões do Tribunal de Contas da União tomadas em 2024 classificaram de insuficentes os controles do INSS para evitar o escândalo bilionário que fraudou aposentados e pensionistas.
Documentos do TCU indicam que os esquemas ocorrem desde, pelo menos, 2021. Entidades sindicais ou associativas cobravam indevidamente mensalidades de beneficiários do INSS.
Os lesados são, pricipalmente, os que pediram intermediação de entidades para obter empréstimos consignados.
Em acórdão de junho, o relator, ministro Aroldo Cedraz, frisou que o INSS não verificava "a filiação do beneficiário e sua autorização previamente à averbação dos descontos, o que tem ocasionado descontos indevidos".