A vice-governadora Celina Leão (PP) lidera com folga a corrida para o Governo do Distrito Federal (GDF) em 2026. É o que aponta levantamento feito pelo Instituto Paraná Pesquisas, divulgado nesta segunda-feira (31). De acordo com a pesquisa, Celina, que é a candidata do governo, tem 36,6% das intenções de voto. Em segundo lugar, vem o senador Izalci Lucas, que trocou no ano passado o PSDB pelo PL, com 11,3%, ou seja, 25,3 pontos percentuais atrás de Celina.
Ibaneis, que está em seu segundo mandato, não poderá mais disputar o cargo de governador. Por isso, apoia a postulação de Celina. Segundo o Paraná Pesquisas, vem em terceiro o presidente do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan), Leandro Grass (PV), que disputou o governo com Ibaneis em 2022 com o apoio do PT e do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, e acabou derrotado. Grass aparece tecnicamente empatado com Izalci, com 11,2%. A deputada Paula Belmonte (Cidadania) tem 7,6%. Ancorado pelo fato de ter sido o interventor na área de segurança após os atos de 8 de janeiro de 2023, o presidente da Associação Brasileira de Desenvolvimento Industrial, Ricardo Capelli (PSB), tem 5,8%. E o deputado distrital Eduardo Pedrosa (Novo), 5,4%.
A coleta de dados foi realizada entre os dias 21 e 25 de março com 1600 eleitores. A amostra representa um grau de confiabilidade de 95% com margem de erro de 2,5%, para mais ou para menos.
Senado
Na disputa para o Senado serão duas vagas. Michelle Bolsonaro (PL) lidera a pesquisa com 42,9%. O atual governador, Ibaneis Rocha (MDB), tem 36,9%. Na sequência, aparece a senadora Leila do Vôlei (PDT), com 26,7%, seguida da deputada federal Erika Kokay (PT), com 24,2%. A deputada federal Bia Kicis registra 20,7% e a professora Rosilene Corrêa (PT), 8,1%.
A pesquisa também pediu a avaliação sobre o atual governo de Ibaneis Rocha (MDB). Segundo o levantamento, ele é aprovado por 62% e desaprovado por 33,9%. Não opinaram, 4,1%
O resultado aponta uma melhora na avaliação de Ibaneis. Na rodada anterior, no ano passado, sua aprovação era de 58,2%, e a desaprovação, 37,3%.