Começou, nesta segunda-feira (24), a XLI Assembleia Geral da União das Cidades Capitais de Língua Portuguesa (UCCLA), que retorna ao Rio de Janeiro depois de mais de 25 anos. O vice-prefeito do Rio, Eduardo Cavaliere, participou da abertura, que reuniu mais de 100 representantes de cidades lusófonas de Angola, Cabo Verde, China, Guiné-Bissau, Moçambique, Portugal, São Tomé e Príncipe e Timor-Leste no Palácio da Cidade, em Botafogo.
"É uma honra receber a 41ª Assembleia Geral da UCCLA no Rio de Janeiro. Reafirmamos nosso compromisso com a cooperação entre as cidades lusófonas, o desenvolvimento sustentável e a valorização da nossa herança comum. Estamos celebrando o Rio como a primeira cidade de língua portuguesa a ser Capital Mundial do Livro pela Unesco em 2025, reforçando nosso papel central na cultura e na história da lusofonia", destacou o vice-prefeito Eduardo Cavaliere, durante a abertura do evento.
Organizado em parceria com a Prefeitura do Rio, o encontro, que termina nesta terça-feira (25/03), conta com uma programação extensa.
Um dos eixos centrais do encontro é o fortalecimento de políticas públicas para o incentivo ao livro e à leitura, no contexto do programa Rio Capital Mundial do Livro, título concedido pela Unesco. Pela primeira vez em 25 edições, uma cidade lusófona sediará o evento, que começa em 23 de abril no Rio de Janeiro.
O tema será aprofundado em painéis com a presença do secretário municipal de Cultura, Lucas Padilha, entre eles a conferência "Rio de Janeiro e a Cultura em Língua Portuguesa".
Como parte da recepção aos integrantes da UCCLA, o Arquivo Geral da Cidade do Rio de Janeiro apresentou a exposição "O Rio em Três Tempos", um resgate da memória cultural da cidade a partir do olhar de três cronistas: as aquarelas de Jean Baptiste Debret e as lentes dos fotógrafos Augusto Malta e Marcello Cavalcanti, em três momentos históricos distintos