A cidade do Rio de Janeiro tem dois graves problemas que precisam ser resolvidos e com uma união de esforços da Prefeitura com o Estado e a União.
O primeiro é a população de rua e a desordem nas calçadas. Para tal, cada nível, municipal, estadual e federal, tem como encaminhar o assunto. Afeta a segurança, o turismo, a imagem da cidade. Entre os milhares, há doentes, crianças, apenados procurados.
O segundo, mais complexo e custoso, é melhorar os acessos ao centro e bairros, que é praticamente o mesmo para os que chegam da Baixada, interior do Estado, via rodovias federais ou a Ponte Presidente Costa e Silva. Avenida Brasil, mesmo com obras que estão em fase final, e a Linha Vermelha estão sobrecarregadas e congestionadas nos dois sentidos boa parte do dia.
Acelerar o uso de barcas para municípios da Baixada, tanto Caxias e Magé como São Gonçalo, diminuiria muito os ônibus e vans que fazem esta ligação e daria mais conforto e qualidade de vida aos usuários. A Ilha do Governador e o Galeão pedem uma ligação direta logo na entrada da Linha Vermelha, depois do Porto, passando pelo Fundão. Paquetá, já com serviço de barcas, fica muito próxima de São Gonçalo, devendo ser fácil a abertura de um canal navegável ali. O aeroporto de tornaria viável.
Os trens precisam voltar a transportar o milhão de passageiros por dia de décadas atrás. Para tal, precisa de policiamento, controle das margens da via férrea ocupadas. Interessa à concessionária, ao estado, à população.
Não se pode esperar muito. O Rio está em recuperação, o movimento vai aumentar e caos provocado por estes dois problemas, não pode atrapalhar todo o esforço feito até aqui.
Passado o período eleitoral, será o momento de se tratar pragmaticamente do interesse público.