Em linha com a acentuação de ganhos em Nova York a partir do meio da tarde - com a decisão sobre juros do Fed, novas projeções do BC dos Estados Unidos e a entrevista coletiva de seu presidente, Jerome Powell -, o Ibovespa ganhou ímpeto e encerrou a sessão em alta de 0,79%, aos 132.508,45 pontos, tendo se aproximado dos 133 mil pontos na máxima do dia, aos 132.984,25 - o nível de 133 mil não é visto desde 3 de outubro, durante sessões.
O giro financeiro foi a R$ 25,6 bilhões nesta quarta-feira de decisão também sobre juros no Brasil, à noite. Nesta quarta-feira, o Ibovespa renovou a máxima de fechamento do ano pela quarta sessão seguida - o que o coloca, agora, no maior nível desde o encerramento de 2 de outubro.
Entre as blue chips, Vale (ON -0,17%) destoou da progressão vista na sessão, em que o Ibovespa emendou o sexto ganho diário, um pouco mais perto da sequência de oito altas da primeira quinzena de agosto passado. Na semana, acumula ganho de 2,75%, elevando o do mês a 7,91% e o do ano a 10,16%.
Saindo da casa dos 123 mil pontos, no primeiro fechamento do mês, para buscar os 132 mil ainda dentro de março, o Ibovespa tem contado com o aumento do fluxo de investimento estrangeiro: no mês, o saldo de R$ 4,5 bilhões e, no ano, supera R$ 13 bilhões em termos líquidos, ressalta João Paulo Fonseca, head de Renda Variável da HCI Advisors.
Na ponta ganhadora do Ibovespa, ações associadas ao ciclo doméstico, favorecidas pela retração da curva do DI, como Vivara ( 7,57%), LWSA ( 6,15%), Vamos ( 5,39%) e CVC ( 5,13%).