Brasília registrou uma variação de 1,38% no Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) em fevereiro, superando a média nacional, que ficou em 1,31%.
No acumulado do ano, a capital federal atingiu 1,95%, enquanto, nos últimos 12 meses, o índice chegou a 5,55%.
Os dados foram divulgados na terça-feira (12) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) e refletem o comportamento dos preços em dez regiões metropolitanas e outras cidades do país.
No IPCA acumulado em 12 meses, a Capital Federal foi a segunda metrópole com maior variação (5,55%), ficando atrás apenas de Belo Horizonte.
Entre os fatores que influenciaram o resultado em Brasília estão os reajustes em serviços e produtos como energia elétrica, transporte e alimentação.
A alta no custo de energia residencial e nos combustíveis, como gasolina e etanol, contribuíram para o aumento.
Além disso, os preços de alimentos como ovos e café também tiveram impacto significativo. No entanto, itens como arroz e leite longa vida apresentaram queda, ajudando a moderar o índice.
No Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC), que mede a inflação para famílias de baixa renda, Brasília registrou 1,64% em fevereiro, com acumulado de 1,92% no ano e 5,65% nos últimos 12 meses. O número deixou a capital na liderança entre as 16 metrópoles que fizeram parte da pesquisa do IBGE.
Além disso, a alta no custo de vida na região reflete desafios econômicos enfrentados pelas famílias, especialmente em itens essenciais como habitação e transporte. O INPC, calculado pelo IBGE desde 1979, mede a inflação para famílias de 1 a 5 salários mínimos em 10 regiões metropolitanas e outras cidades.
