Por:

Hora de por o bloco na rua

"Eu quero é botar meu bloco na rua". O refrão da icônica música de Sérgio Sampaio é um símbolo da festa que levanta o país todo o início de ano. Quem não pulou carnaval uma vez na vida, seja jovem ou adulto? A festa, por vários significados e significantes que possa ter, é mais do que uma vertente popular. É um patromônio da cultura nacional.

Seja em Florianópolis, no Rio de Janeiro, em São Paulo, no Triângulo Mineiro, em Salvador, no Recife, em Olinda, em São Luís, em várias cidades e capitais do país, a festa é uma celebração sem fim.

Do frevo ao maracatu, passando pelas escolas de samba, das marchinhas, das festas e dos bonecos gigantes, tudo remete à cultura da região de onde se passa, além das misturas de ritmos entre os estados.

Claro que não se vê mais, como antes, os grandes bailes dos clubes, mas, mesmo assim a tradição dos desfiles das escolas de samba não foi perdida. Por mais que hoje o evento tenha mais glamour e apelo comercial, nada impede que o luxo das alegorias encantem os olhos de quem vai torcer e observar esse grande espetáculo a céu aberto.

Os trios elétricos dão a passagem para as multidões dos blocos, que antes eram folia, festa e serpentina. As fantasias ainda podem ser de arlequim, colombina e bate-bola, mas há as novidades dos tempos modernos.

A festa pode ter mudado, modificado, mas "gingar, botar pra gemer", não muda, pois todos querem se divertir e curtir. Afinal, "eu quero é todo mundo neste carnaval"