As transações correntes do balanço de pagamentos foram deficitárias em US$ 8,7 bilhões em janeiro de 2025, ante déficit de US$ 4,4 bilhões em janeiro de 2024. Na comparação interanual, o superávit comercial recuou US$ 4,3 bilhões, enquanto o déficit em serviços aumentou US$ 1,0 bilhão e o déficit em renda primária recuou US$ 1,1 bilhão. O déficit em transações correntes nos 12 meses até janeiro de 2025 somou US$ 65,4 bilhões (3,02% do PIB), ante US$ 61,2 bilhões (2,79% do PIB) no mês anterior e US$ 24,5 bilhões (1,11% do PIB) em janeiro de 2024.
O superávit da balança comercial de bens atingiu US$1,2 bilhão em janeiro de 2025, ante US$ 5,6 bilhões em janeiro de 2024. As exportações de bens totalizaram US$ 25,4 bilhões e as importações de bens, US$ 24,1 bilhões, redução de 5,9% e aumento de 12,8% na comparação interanual, respectivamente.
O déficit na conta de serviços totalizou US$ 4,6 bilhões em janeiro de 2025, ante US$ 3,5 bilhões em janeiro de 2024, crescimento de 28,9%. Nessa base de comparação, aumentaram as despesas líquidas de serviços de transportes, 53,6%, totalizando US$ 1,4 bilhão; de telecomunicação, computação e informações, 22,0%, totalizando US$ 1,0 bilhão; e de serviços de propriedade intelectual, 29,1%, totalizando US$ 768 milhões. As despesas líquidas com viagens internacionais aumentaram 13,1%, para US$ 1,0 bilhão, resultado dos aumentos tanto de despesas, 7,1% (US$ 1,8 bilhão), quanto de receitas, 0,6% (para US$ 805 milhões).
O déficit em renda primária somou US$ 5,6 bilhões em janeiro, queda anual de 16,2% (US$ 6,7 bilhões).