A ida do presidente Lula (PT) a um acampamento de agricultores sem-terra e a desapropriação de sete fazendas para reforma agrária indicam uma preocupação do governo em não perder um discurso mais à esquerda.
Há uma tentativa de provocar temas populares e que tenham capacidade de gerar constrangimento na direita, que há alguns anos domina a pauta do debate público.
No sábado, em entrevista ao podcast Flow, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, foi na mesma linha, ao desafiar o PL de Jair Bolsonaro a aprovar projetos que limitam a aposentadoria de militares e os supersalários em poderes da República.
Segundo ele, se o PL aceitar, os dois projetos seriam aprovados em duas semanas.