Pernambuco apresentou uma redução de 9,7% no número de roubos em fevereiro de 2025, comparado ao mesmo mês de 2024. O levantamento, divulgado pela Secretaria de Defesa Social, mostrou que os registros caíram de 3.925 para 3.545 casos, respectivamente.
Os dados foram apresentados durante a reunião de monitoramento do programa Juntos pela Segurança, realizada na segunda-feira (17).
Além da redução nos roubos, o Estado também observou uma diminuição de 15,6% nas mortes violentas intencionais, passando de 308 homicídios registrados em fevereiro de 2024 para 260 neste ano, o que representa 48 mortes a menos. Apesar desses números positivos, o balanço destacou um dado alarmante: os casos de feminicídio no Estado dobraram em comparação com o ano anterior. Em fevereiro de 2024, foram registrados cinco feminicídios, enquanto em 2025 o número subiu para dez.
Queda nos roubos
A redução no número de roubos não foi uniforme em todas as regiões de Pernambuco. O Sertão foi a região que registrou a maior queda, com uma diminuição de 30,7%, passando de 199 casos para 138. A Zona da Mata também se destacou com uma retração de 28,9%, reduzindo os registros de 305 para 217. O Agreste teve uma queda de 19,5%, caindo de 590 para 475 casos. Na Região Metropolitana, a redução foi de 7,7%, de 1.188 para 1.097 roubos, e a capital, Recife, apresentou uma pequena retração de 1,5%, com 1.643 ocorrências em 2024 e 1.618 em 2025.
Mortes violentas
No que se refere às mortes violentas, o mês de fevereiro de 2025 apresentou 260 assassinatos, um número que reflete uma queda de 15,6% em comparação com o mesmo período do ano passado, quando o Estado registrou 308 homicídios. A diminuição é destacada como uma melhoria nas estatísticas de segurança pública, mas, como apontado pelos dados, o aumento dos feminicídios segue sendo uma preocupação crescente para as autoridades e a sociedade. Embora as quedas nos números de roubos e homicídios sejam um indicativo de que as políticas de segurança pública estão dando resultados, o aumento dos feminicídios destaca a necessidade urgente de reforçar as políticas de prevenção.
